Fermentação: Champenoise e Charmat

Utiliza-se de dois tipos de fermentação para a obtenção de espumantes ambos partindo-se de um vinho base, no qual a fermentação já se completou, daí ser chamado tranquilo.

Na fabricação de espumantes, este vinho base sofre uma segunda fermentação em ambiente fechado, que vai reter o gás carbônico produzido por esta fermentação e que vai criar as características borbulhas. Quando esta segunda fermentação ocorre na mesma garrafa o método é chamado de Champenoise, usado na fabricação dos champagne. Quando a segunda fermentação ocontece fechada, em grandes recepientes de aço inoxidável, recebe o nome de método Charmat.

A grande maioria dos espumantes Prosecco é feita pelo método Charmat e os frisantes com somente uma única fermentação.

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Categorias de Prosecco

Conegliano e Valdobbiadene, embora estejam situados na mesma zona, até muito próximo uma da outra, elas, no entanto, tem propriedades geológicas diversas, o que se traduz por uvas Prosecco com um pouco mais amargor nas de Conegliano e mais suaves em Valdobbiadene. Neste último município ainda ocorre uma sub-região, muito pequena, com apenas 107 hectares, que possui características próprias organolépticas muito particulares, cujos vinhos são considerados de grande qualidade, traduzidos na indicação Superiore di Cartizze.

De acordo com os diferentes estilos, o Prosecco se divide igualmente em quatro grandes categorias.

1- Prosecco di Conegliano-Valdobbiadene, vinho branco tranqüilo, de mesa, seco, que acompanha bem entradas e pratos à base de peixe. Nele além da uva Prosecco, pode levar até 10% da Verdiso, sendo permitida ainda a mistura de Pinot Bianco ou Pinot Gris, em proporção não superior a 15%.

2- Prosecco di Conegliano-Valdobbiadene Frizzante, cujo corte autorizado é o mesmo usado para o prosecco tranqüilo. J

3- Prosecco di Conegliano-Valdobbiadene Spumante, neste estilo são aceitos a incorporação de até 25% de Pinot Bianco ou Grigio e deve alcançar a graduação alcoólica mínima de 11%. Já no sabor, o Spumante pode ser secco, amabile (meio doce) ou dolce. O estilo seco, o mais conhecido, pode ser encontrado em duas versões. Uma é o Prosecco Spumante Extra Dry, considerado o estilo clássico, no qual a fermentação é interrompida quando resta uma pequena parcela de açúcar residual, de 15 a 25 g por litro de vinho. A outra é o Prosecco Brut, mais seco que tem um percentual baixo de açúcar residual de apenas 5 a 10 g por litro.

4- Prosecco di Conegliano-Valdobbiadene Superiore di Cartizze, cujas uvas deverão ser sempre provenientes la localidade de San Pietro Barbozza (sede da antiga Confraria dos Cavaleiros do Prosecco), em Valdobbiadene. Este estilo também poderá ser apresentado como: tranquilo, frisante ou espumante (11.5% de graduação alcoólica), estes podendo ainda ser seco, amabile ou doce.


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Prosecco e a uva Pulcinum

Segundo os pesquisadores vênetos a cepa Prosecco é muito antiga e a sua origem já se perdeu na História. Acreditam que ela descende da Pulcinum, a uva que os antigos romanos usavam para fabricar o vinho. Antigamente, eram encontradas mais de uma variedade.

Hoje, a mais difundida é a espécie branca, também chamada de Prosecco Redondo, que tem cacho alongado, de forma piramidal, porte médio, apresentando uma polpa consistente e suco abundante. Diferente de outras espécies mais aromáticas, a uva Prosecco nos fornece um perfume agradável. Seus vinhos não são muito alcoólicos, com média de 11% por volume, e têm como característica peculiar o sabor levemente amargo que tanto fazem o sucesso dos seus vinhos.

A uva Prosecco é considerada tardia, o que a leva a ser colhida no final da safra, entre 20 a 25 de setembro ao final de outubro. Além de amadurecer adequadamente, tem bom grau de acidez, o que é importante para ressaltar o frescor de um espumante.

Para a sua vinificação, é utilizada intensamente a tecnologia do frio, por se tratar de um vinho muito ligeiro. Quando se trabalha com baixas temperaturas, os sólidos em suspensão no mosto se aglutinam naturalmente e são com mais facilidade retirados por decantação. Esse processo evita a necessidade de filtração do vinho, que se por um lado elimina os materiais sólidos em suspensão, também concorre com o desaparecimento das matérias corantes.


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Estrada do Prosecco

Com menos de 50 Km de extensão, a Estrada do Prosecco é uma estradinha estreita e cheia de curvas entre Valdobbiadene e Conegliano, situada a menos de 50 Km de Veneza, na província de Treviso, uma região montanhosa onde se inicia os Pré-Alpes, a cadeia de montanhas Dolomitas, que se estendem para o norte, sempre subindo em altitude.

Neste espaço estão aproximadamente 3.500 hectares de parreirais, cuidadosamente cultivados, situados em uma altitude que varia de 50 a 500 metros do nível do mar. No local predominam belas e ordenadas colinas que proporcionam uma previlegiada insolação que, associada com um regime de chuvas muito regular, propiciam a formação de boas colheitas. Conegliano, Pieve di Soligo e Valdobbiadene são os principais centros produtores do Prosecco.

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Prosecco e la Marca Gioiosa

Se dá o nome de Prosecco a uma uva nativa do Vêneto, região localizada no nordeste da Itália, que dá origem ao conhecido vinho especialmente nos "comuni" (municípios) de Conegliano, Valdobbiadene e mais 13 comuni da Província de Treviso.

Nem todo Prosecco é espumante pois podemos encontrá-lo também como um vinho branco normal, chamado também de tranqüilo, que não apresenta as tradicionais e agradáveis borbulhas que caracterizam os Spumanti e os Frizzanti.

A Regione Veneto, uma das vinte regiões da Itália, é formada por sete províncias: Padova, Rovigo, Vicenza, Belluno, Verona, Veneza e Treviso. É nesta última que o vinho e os spumanti Prosecco tem proteção oficial do governo vêneto, sendo Conegliano e Valdobbiadene o centro de oficial de origem controlada deste tipo de vinho, com produtores organizados em um Consórcio de Tutela do Prosecco. Alguns outros municípios vizinhos também podem legalmente produzir a marca Prosecco e fazem parte do mesmo consórcio, que tem sede em Solighetto (Villa Brandolini) e fundado em 1962, mas somente em 1969 a área de Conegliano e Valdobbiadene foi reconhecida como DOC: San Pietro di Feletto, Refrontolo e Farra di Soligo. Completam a área demarcada Cison di Valmarino, Colle Umberto, Folina, Miane, San Vendemiano, Susegana, Tarso, Vidor e Vittorio Veneto.

Uma outra zona vizinha também está autorizada a produzir espumantes com o nome Prosecco. É a região de Montello e Colli Asolani, a qual reúne viticultores do Comune di Asolo e de outras 16 municípios, sempre da província de Treviso. Entretanto a zona de Conegliano-Valdobbiadene, é a que desperta maior interesse pela qualidade e apuro genético.

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